Mas Eusébio foi ainda mais elogioso acerca da presença de Alfredo Di Stéfano, símbolo maior da história do Real Madrid, e seu grande ídolo desde os tempos da juventude: «Este homem é o mais completo da história do futebol, o melhor que eu vi. E com ele também aprendi muito, para mim é o número um na História do futebol», afirmou, arrancando aplausos na sala do Hotel Intercontinental.
A ilustrar o mais profundo respeito pelo antigo craque argentino, Eusébio recordou uma história antiga, que já tinha contado no livro Sport Europa e Benfica, sobre o dia em que conquistou a Taça dos Campeões Europeus diante do Real Madrid, em 1962: «Eu era um rapazito novo, tinha 19 anos, e não conhecia Don Alfredo. Tive de pedir ao Coluna, que falava espanhol correctamente, para lhe pedir a camisola depois da final. E quando ele disse que ma dava no fim do jogo, a minha satisfação foi enorme. Assim que o árbitro apitou fui a correr até ao pé dele. Ele tirou a camisola, deu-ma, e eu meti-a nastrousses com medo que ma roubassem. Fiquei assim a segurá-la, só levantava um braço para festejar. A verdade é que eu tinha acabado de ganhar a Taça dos Campeões Europeus, mas a Taça para mim não tinha importância, eu queria era a camisola dele», concluiu, por entre sorrisos na sala.
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